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10/5/2017 - Jundiaí - SP

Jundiaí busca estratégias com Incor para recuperar o Hospital São Vicente




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

Os gestores de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, e Saúde, Vagner Vilela, participaram na segunda-feira (8), na sede da Fundação Zerbini, em São Paulo, de uma reunião para conhecer em detalhes as ações estratégicas aplicadas pela fundação no Instituto do Coração (Incor) – um dos principais centros de excelência de medicina do país-, a fim de ajudar no gerenciamento da crise financeira do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).

Também participaram do encontro o superintendente do HSVP, Matheus Gomes, o coordenador do Gabinete de Crise do e médico da equipe de ortopedia do hospital, Dr. Itibagi Rocha Machado e Daniele Ruiz, diretora da Unidade Central de Resultados da Unidade de Governo.

Na ocasião, o presidente da Fundação Zerbini, José Antonio de Lima, falou sobre a importância de reduzir despesas, renegociar dívidas, buscar recursos via emendas parlamentares para investir em equipamentos e em tecnologia para melhorar o serviço e buscar fontes alternativas na iniciativa privada. Ele destacou a importância de ampliar o atendimento prestado, como fez o Incor, via empresas de saúde complementar (convênios e seguros médicos), uma vez que “apenas o repasse do SUS não cobre os gastos de um hospital”.

O gestor de Governo e Finanças classificou a reunião como produtiva, pois o Incor passou por enormes dificuldades financeiras e conseguiu superar os obstáculos com diversas iniciativas de otimização dos recursos disponíveis, cortando despesas e aumentando receitas. Ele lembra que é a mesma situação do HSVP, que, desde 2014 está custando bem mais do que ele recebe no convênio com a Prefeitura e hoje está em situação de quase insolvência.

“Fomos até a Fundação Zerbini para conhecer processos semelhantes e aplicar no caso prático do São Vicente. Recebemos a cidade com as finanças desarrumadas e também o hospital em frangalhos e endividado. Iniciamos com a instalação de um gabinete para enfrentar a crise e agora demos início a uma auditoria para que ele se possa se reorganizar financeiramente e fortalecer a parte assistencial, sem gerar prejuízos no atendimento às pessoas”, destacou.

 

Parimoschi mencionou que o processo de contratação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), entidade ligada à USP, dará início brevemente a uma auditoria no HSVP para identificar os principais gargalos financeiros e operacionais e traçar um plano com as correções necessárias, além de fazer auditoria em todos os processos, para adaptar as atividades do Hospital às diretrizes do gestor municipal da saúde e ao SUS.

“Desta forma, esperamos dar sustentabilidade ao Hospital, afinal, ele é uma referência em alta complexidade e a região não pode prescindir dos seus serviços. Assim como a Sociedade São Vicente de Paulo poderá ter a segurança de que o hospital não mais será utilizado para fins que sejam previstos em seu estatuto. Trata-se de uma nova forma de gerir o hospital e de prestar contas à sociedade, de forma transparente, informando o cidadão quais são os recursos e onde estão sendo aplicados e quais os resultados”, ressaltou.

Case de sucesso
Apesar do atual cenário favorável, o Incor-SP registrou grave crise financeira anos atrás, o que quase resultou em seu fechamento. No entanto, graças a várias ações estratégicas, o Instituto se reergueu e resgatou a sua maior preocupação: a credibilidade. A dívida de R$ 464 milhões, paga ao longo de uma década, foi quitada com bancos e o Incor ainda conseguiu inaugurar seu pronto-socorro de ponta. Em 2016, a receita global do Incor-SP foi de R$ 540 milhões. Metade vem do Estado, e a outra metade vem da fundação, por meio do SUS e convênios.

A dívida de curto prazo do São Vicente, atualmente, passa dos R$ 100 milhões, computando dívidas com funcionários, encargos e fornecedores até 2016, que somam R$ 21 milhões, além de um empréstimo na Caixa no valor de R$ 34 milhões e outras dívidas trabalhistas, que ultrapassam R$ 40 milhões.



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