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28/1/2015 - Jundiaí - SP

Palestra trata da diversidade cultural em Jundiaí




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

De acordo com o diretor do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, o historiador Jean Camoleze, um patrimônio material, como um trem, ou imaterial, como uma romaria, possuem um “potencial analítico para o entendimento e a transformação da vida social e cultural de uma cidade”. É essa visão que será mostrada em palestra nesta sexta-feira (30), às 14h, no auditório da Biblioteca Municipal, no Complexo Argos.

O evento é parte do projeto Ações de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta, desenvolvida pela Prefeitura de Jundiaí e implementada em parceria com o Estúdio Sarasá. O mesmo projeto leva, no sábado (31) e domingo (1), sua oficina lúdica na carreta móvel para a 32ª Festa da Uva.

“A visão que está sendo implementada no museu é muito próxima desse projeto, que não apenas está cuidando fisicamente do monumento, mas também formando esse conceito de conservação e zelo”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.

O próprio palestrante observa que existem esforços coletivos para a salvaguarda da memória da comunidade com projetos de educação patrimonial como esse. Com esse foco, além da preservação do patrimônio, existe o que chama de busca de uma (re)leitura da cidade e suas transformações.

Especializado em História, Sociedade e Cultura, além de museografia, Jean vai falar sobre as políticas públicas e a conscientização dos cidadãos dentro de uma visão de universalizar e democratizar a cultura, como uma responsabilidade coletiva. “Os patrimônios culturais podem ser entendidos como mediadores de apropriação e ocupação dos espaços, criando pontes entre o passado e o futuro. É uma acumulação de bens de uma sociedade e contribui para a formação de sua identidade e de sua importância histórica, permitindo a circulação de ideias e a expressão de nossa diversidade cultural”, afirma em artigo recente.

Quem quiser conferir as conexões entre esses elementos não precisa ir muito longe. Basta visitar o próprio Museu Histórico e Cultural em sua unidade no Solar do Barão, com exposição de obras do artista jundiaiense Diógenes Duarte Paes das décadas de 1920 e 1930, entre as quais uma pintura da própria paisagem da Ponte Torta.

Com atividades também como professor, Jean observa que essa abordagem do tema não deixa apenas um questionamento vazio, mas um busca racional pela ocupação de bens públicos com políticas culturais, que favorece o bem comum. “O passado e o presente se entrelaçam na formação de um futuro, que saberemos conservar e ocupar de forma consciente, sem promover a exclusão e reconhecendo a pluralidade de nossas identidades”, afirma.

No evento, moradores da cidade que queiram registrar um depoimento sobre a Ponte Torta também poderão gravar sua opinião sobre o monumento.



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