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26/4/2011 - Jundiaí - SP

Escolas de Jundiai são premiadas em Programa nacional




da assessoria

Trinta e uma escolas públicas e privadas de Ensino Infantil e Fundamental I de todo o Brasil foram premiadas por suas iniciativas em prol do brincar e do aprender pela experiência nas práticas escolares. A premiação faz parte da 3ª edição do Programa Pelo Direito de Ser Criança, realizado pela marca OMO, da Unilever, com o apoio do Instituto Sidarta.

A cerimônia de premiação aconteceu na última quarta-feira, dia 20, e contou com a presença dos representantes de escolas premiadas e homenageadas; gerentes e diretores de OMO e da Unilever; especialistas em educação e desenvolvimento infantil que participaram da comissão avaliadora, além de parceiros da iniciativa e representantes das secretarias estaduais de educação de todo o país.

Nesta 3ª edição do Programa, que recebeu mais de quatro mil inscrições de 895 municípios brasileiros, foram anunciadas as ‘Melhores Práticas’ e as ‘Boas Práticas’ para as categorias ‘Selo Aqui Se Brinca’ (destinada às escolas de Educação Infantil) e ‘Selo Aqui Se Aprende’ (destinada às escolas de Ensino Fundamental I). Durante o evento, receberam menção honrosa três instituições que possuem práticas consideradas relevantes e já vencedoras nas edições anteriores.

As cinco escolas premiadas como ‘Melhores Práticas’ das duas categorias receberão um parque educativo. Já as 26 escolas ganhadoras do prêmio de ‘Boas Práticas’, também para ambas as categorias, foram contempladas com um brinquedo desenvolvido para potencializar a experiência do brincar. Além disso, as escolas com as melhores práticas poderão indicar uma segunda escola para receber um prêmio idêntico ao seu, como forma de potencializar o incentivo à troca de experiências.

Das 31 escolas premiadas, 45% são públicas e 55% privadas, sendo 58% do Ensino Infantil e 42% do Ensino Fundamental I, das cidades de Atibaia, Bebedouro, Bragança Paulista, Cotia, Dracena, Itapeva, Jundiaí, Presidente Prudente, Santo André e São Paulo (SP), Itajubá e Uberlândia (MG); Rio de Janeiro e Niterói (RJ); Caxias (MA); Curitiba, Guarapuava e São José dos Pinhais (PR); Guaporé, Montenegro, Pelotas e Porto Alegre (RS); Joinville e Luzerna (SC).

De acordo com o diretor de marketing da categoria de Higiene e Limpeza da Unilever, Robert-Hein Schermers (foto), a premiação visa reconhecer, estimular e dar visibilidade ao brincar e ao aprender pela experiência, que é a atividade principal e mais completa de aprendizado na infância. “Estamos orgulhosos do resultado desta edição – a primeira nacional –, inclusive avaliando a abrangência da participação, de escolas públicas e privadas, e desde cidades pequenas como Luzerna (SC), que possui cerca de 5.900 habitantes, até de grandes metrópoles, como São Paulo. É uma prova de que conseguimos ampliar e repercutir a discussão em escolas de todo o país”, comemora.

Critérios de avaliação

As inscrições foram realizadas de agosto a dezembro de 2010. Para a seleção das finalistas foram convidados especialistas da área de educação e do tema brincar, entre eles: Giovana Barbosa de Souza (Rede Aliança pela Infância); Jouberth Ghandy (pesquisador do Brincar); Lourdes Atiê (especialista em projetos para gestão e criação de produtos educativos); Márcia Mamede (assessora técnica da Pastoral da Criança); Marcos Ferreira Santos (pesquisador e membro da Aliança pela Infância); Maria Izabel Leite (coordenadora do Museu da Infância); Marilena Flores (presidente da IPA/Brasil); Renata Meireles (autora de livros premiados sobre desenvolvimento infantil, co-diretora de curtas sobre o brincar e idealizadora do Projeto BIRA); Samantha Neves (assessora técnica para elaboração dos Indicadores de qualidade da educação infantil).

Os critérios de avaliação foram pautados nos cinco pilares fundamentais do brincar defendidos por OMO: Direito de aprender através de brinquedos não estruturados; Direito de viver o mundo através da experiência; Direito de estar em contato com a Natureza; Direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade, além de Direito de vivenciar a cultura local.

Foram consideradas escolas que brincam as que promovem atividades permanentes e continuadas do brincar e do aprender pela experiência, criam soluções criativas e eficazes para transpor obstáculos, incentivam o contato da criança com a natureza dentro das práticas escolares, valorizam a cultural local de seus alunos e da região onde a escola está inserida, e têm o brincar e o aprender pela experiência como tema de formação continuada de seus educadores.

Histórico do Programa

A primeira edição do Programa Pelo Direito de Ser Criança foi realizada em 2008 com escolas públicas e privadas de Ensino Infantil e Fundamental I do Estado de São Paulo. Denominado na época de ‘Selo Aqui Se Brinca’, o Programa registrou grande aceitação, com 477 inscrições. Já em 2009, também destinado às escolas paulistas, o número de inscrições saltou para 1.750. O sucesso e a grande receptividade das escolas contribuíram para o seu crescimento e expansão.

Dessa forma, em 2010, o Programa - já com o nome atual - lança sua terceira edição com abrangência nacional, abrindo oportunidades para instituições públicas e privadas de todas as regiões do país. Além disso, foram criadas categorias específicas para as escolas de Ensino Infantil e Fundamental I – Selo Aqui se Brinca e Selo Aqui Se Aprende pela Experiência – e  incorporados novos pilares de avaliação.

O Programa Pelo Direito de Ser Criança nasceu de estudos realizados por OMO, entre eles a pesquisa ‘A Descoberta do Brincar’, que mostra que a escola é o primeiro lugar onde as crianças mais brincam socialmente. Os resultados das pesquisas se transformaram em práticas quando, em 2008, a marca implementou um trabalho em Heliópolis - o Projeto Bri



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