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18/2/2011 - Jundiaí - SP

Feirante inova com banca sobre rodas




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

As feiras livres estão se transformando: ganhando novo padrão visual, banheiros químicos, eletricidade e até aceitando cartões de débito. Os consumidores sabem e reconhecem o esforço do processo de modernização que não compromete a tradicionalidade de um dos comércios mais antigos e populares.

Essa modernização tem sido bem recebida também pelos próprios feirantes, em sua maioria, comerciantes antigos mas que não deixam de acompanhar a evolução. E, mais do que isso, contribuem com novas idéias, beneficiando o consumidor, que não só observa as mudanças como agradece. Um exemplo desse incentivo é a banca móvel do feirante Antonio Tarabal, que há 15 anos comercializa queijos, especiarias diversas, peixes e doces, dentre outros produtos que necessitam de refrigeração especial. Para não perder tanto tempo, ele resolveu desenvolver um projeto que pudesse reduzir de quase três horas para 30 minutos o tempo que levava na montagem e desmontagem da banca.

Tudo foi dele: a idéia, a aquisição das peças e a montagem do que hoje é chamado de banca sobre rodas. Ao final do expediente, basta fechar as laterais, baixar o toldo e, pronto, é só engatar em qualquer veículo e levar para casa. Fácil assim? Agora sim, mas chegar a um modelo que oferecesse todas essas vantagens foi tarefa árdua. Ex-funcionário de uma empresa de metalurgia, Tarabal acumulou alguns conhecimentos que agora vieram a ser muito úteis. "Não é só a estrutura, o design, mas toda uma combinação de eixos, de hidráulica e mais uma porção de detalhes que, se não trabalhados com a precisão que uma obra de engenharia mecânica requer, podem não surtir o resultado desejado", explica o inventor.

Foram gastos cerca de R$ 15 mil reais, além de quatro meses de trabalho e a banca de cerca de quatro metros hoje faz valer todo o investimento. Com um balcão frigorífico acoplado, permite comercializar uma variedade maior de produtos, que também ficam expostos de maneira mais chamativa para ganhar a atenção do consumidor. Se vende mais por causa disso? Tabaral diz que sim e a prova de que acertou no empreendimento é uma segunda versão, que agora poderá ser aprimorada, que ficará com sua esposa em um dos varejões que alternam os dias de feira. “Está quase pronto e melhorei algumas coisas que observei que poderiam ser ajustadas depois que construí minha banca”, disse.


Inovar é preciso


Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Jorge Yatim, que foi à feira para conhecer a novidadeTarabal, investir para melhorar um empreendimento é importante em qualquer ramo de atividade. “No caso da feira-livre, acaba chamando mais a atenção, por se tratar de uma atividade mais tradicional, com suas características próprias”, comenta. Mas a mudança vai ao encontro do projeto de melhorias elaborado pela SMAA, iniciado no ano passado, com a implantação de um novo padrão visual, que não contemplou exclusivamente a questão estética. “O objetivo foi disciplinar a atividade, facilitando para o consumidor, que pode mais facilmente identificar o que cada barraca oferece, a partir da divisão por cores”, explica o secretário. Além disso, hoje os feirantes usufruem de algumas comodidades como energia elétrica, terminais para recebimento através de cartões de débito, banheiros químicos e outros melhoramentos que garantem a sobrevivência da feira-livre como meio de vida paras centenas de pessoas envolvidas no negócio. “Não se trata de informalidade. Possuir uma banca na feira é praticar o empreendedorismo, com CNPJ, funcionários, tudo como uma empresa qualquer”, explica Edílson Chrispim, diretor de Abastecimento da SMAA.



Para garantir um serviço de qualidade à população, os feirantes frequentemente passam por cursos de requalificação, participam de palestras, dentre outras iniciativas que agregam conhecimentos para serem investidos na atividade. “É um comércio que difere dos demais pelas suas características, mas sujeito às normas vigentes quanto à vigilância sanitária, fiscalização do comércio, dentre outras exigências legais”, completa o secretário Jorge Yatim.



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