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30/5/2011 - Jundiaí - SP

GMJ orienta: crianças, adolescentes e os perigos da Internet




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

A Guarda Municipal de Jundiaí, por meio da Coordenadoria de Instrução e Formação (CIF) e os programas Anjos da Guarda – Guarda Comunitário e Educação para a Não Violência (Educavi), desenvolve um amplo trabalho socioeducativo visando a reflexão, a conscientização e o engajamento sobre situações atuais, a participação da comunidade no sentido de contribuir para a formação integral do futuro cidadão, fornecendo as coordenadas para que isto aconteça.

Sendo assim, dentre os assuntos abordados, o inspetor Claudio Ferigato – responsável pela coordenação das atividades dos programas – coloca em pauta os perigos da rede, apesar de todos os aspectos positivos para facilitar e ampliar a comunicação, integração, o relacionamento abrindo as portas da informação global. “No entanto, quando uma porta como esta se abre, é natural que algumas consequências negativas por ela também entrem. Cabe aos pais e educadores redobrarem os cuidados com as crianças e também os adolescentes”, alerta o graduado.

E o inspetor prossegue com a sua abordagem no intuito de esclarecer, orientar, alertrando para a necessidade da participação efetiva da comunidade: “ter o mundo na palma das mãos, este foi e ainda é o grande sonho do homem; sonho de poder criar ou proporcionar coisas que possam ajudá-lo em sua formação e desenvolvimento. Com todo o aparato tecnológico presente na vida do homem moderno, torna-se comum e muito preocupante encontrarmos pessoas que passam o dia inteiro tomadas por uma dependência cibernética e vulnerabilidade suficiente para causar um grande estrago em muitas áreas da vida desse usuário, fato esse que já requer um cuidado especial por parte dos pais.

Nem sempre é uma tarefa fácil aos pais ou mesmo aos educadores terem o discernimento correto entre aquilo que é, ou não, perigoso, ou mesmo ilegal na Internet. Alguns casos específicos já bastante difundidos junto à mídia facilitam essa tarefa, como por exemplo, a pornografia infantil - considerada uma das mais graves, embora o acesso não seja fácil, contudo é sabido por todos que existe. Só para se ter uma ideia, a ONG Safernet (WWW.safernet.org.br), no segundo semestre do ano de 2010 tinha recebido mais de 25 mil denúncias a esse respeito. Não faltam também os sites de conteúdo preconceituoso, xenófobo, ou de puro incitamento à violência. No entanto, o maior dos perigos pode vir de uma conversa aparentemente inocente em uma sala de chat, no Orkut, dentre tantas outras existentes.”

Por todas estas razões convém que crianças e adolescentes sejam orientados no acesso à Internet, durante a navegação nas redes de relacionamento, e que, na medida do possível, aprendam a administrar as situações que possam vir a se deparar. Porém é de bom senso que os pais tenham sempre em mente e principalmente conversem sempre com os seus filhos a esse respeito, pois “engana-se quem pensa que a solução é controlar o acesso da criança ou do adolescente à Internet, pois a principal arma para proteger seu filho é criar uma relação de confiança: se os mesmos decidirem passar a espioná-las obrigará a mesma a fazer tudo às escondidas, dificultando a participação e principalmente, se necessário, a intervenção dos pais.”

Paralelo a tudo isso está o bullying (sequência de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender, o assédio escolar) tem preocupado pais e autoridades. A veiculação de material impróprio incitando ao ódio e a violência está se tornando comum em grandes centros urbanos, inclusive com o emprego de sites de amizades para marcar local, horário e dia para o confronto entre turmas diferentes, o uso de substâncias entorpecentes e bebidas alcoólicas.

A orientação, o trabalho socioeducativo da GMJ

“Sugiro aos pais que tenham uma conversa franca e aberta com seus filhos, alertando-os sobre os perigos da Internet quando uma informação é veiculada sob risco; a orientação é o melhor caminho. Além disso, controlar a navegação; isto porque existem softwares que podem restringir aquilo que a criança não pode ter acesso (muitos deles em Inglês, porém uma tentação para as crianças); muitos sites de pesquisa são seguros e gratuitos, como o Google, onde clicando-se em Preferências há a Filtragem Safe Search, com a opção usar Filtro Restrito que impede o acesso a conteúdo impróprio para menores. Completando: nunca informar senhas ou passwords a ninguém; dar informações pessoais ou mesmo de familiares que possam facilitar suas identificações; abrir e-mails desconhecidos, estes podem conter vírus que acabam por destruir o computador e/ou capturar informações importantes; abandonar chats suspeitos; não permitir encontros com “amigos” online.

Já para os adolescentes, o maior perigo ocorre quando estes colocam informações pessoais na rede; é cada vez mais difícil manter o anonimato e alguma privacidade. Pode-se saber muito sobre alguém simplesmente fazendo uma pesquisa pelo seu nome ou apelido; por meio dessas informações, uma pessoa mal intencionada pode alcançar seu objetivo. A imagem deve ser preservada; postar fotos na rede para que depois, inevitalmente, esta reprodução ganhe outra dimensão torna-se muito perigoso, as imagens podem ser modificadas, e o conteúdo causar problemas maiores



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