17/6/2011 - Jundiaí - SP

Consulta Pública 2012 - Jundiaí está no rumo certo para maioria dos 1.775 participantes

da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

A população atendeu ao pedido da Prefeitura de Jundiaí para participar da consulta pública online ao orçamento 2012, e a secretaria de Finanças registrou recorde de contribuições. Em dois meses, 1.775 pessoas responderam ao questionário eletrônico. As informações recebidas podem ser utilizadas pela administração para lastrear os projetos elaborados pelas secretarias.

A consulta pública é o primeiro passo para a elaboração do orçamento municipal. Agora, de posse das informações, as secretarias vão analisar os números e as indicações do cidadão. “A ideia é cruzar os resultados da pesquisa eletrônica com as informações da pesquisa de campo, realizada no mês de abril, com dois mil moradores, que conseguiu mapear todos os bairros da cidade”, adiantou o secretário de Finanças, José Antonio Parimoschi.

A dinâmica da Consulta Pública permitiu que as pessoas apontassem as necessidades e demandas do seu bairro. Mas é importante lembrar, como já explicou o secretário, que as ações devem ter alcance coletivo. 

Para o prefeito Miguel Haddad, a Consulta Pública completa a visão de planejamento de cada secretaria, que leva em consideração a realidade social e urbana da cidade. “É muito importante destacar que as informações são apontadas pelas pessoas que conhecem os problemas, usam os serviços públicos e vivenciam o dia a dia do bairro. E, quanto maior a participação, mais próximo da realidade das pessoas será o orçamento da cidade”, destacou.

Resultados apontam caminhos

Durante dois meses, o cidadão opinou e sugeriu temas como saúde, segurança, educação, trânsito e transporte coletivo e outros serviços e ações que afetam o dia a dia de cada um. A participação foi bastante heterogênea, conforme previu Parimoschi: a faixa etária que se destacou foi a de adultos entre 25 e 34 anos (33,63%). Cidadãos entre de 35 a 44 anos (24,51%), 45 a 59 anos (22,31%) e jovens entre 16 e 24 anos (15,77%). Os aposentados também se manifestaram 3,77% das pessoas que responderam ao questionário tinham mais de 60 anos. “É com a participação dos principais atores sociais homens, mulheres e jovens que vamos conseguir construir um orçamento mais próximo da necessidade das pessoas. Por isso a participação de todos foi muito importante”, avaliou Parimoschi.

A sexta edição do programa Consulta Pública apresentou empate nas duas primeiras posições: Organização do Trânsito, Pavimentação e Conservação das Vias Públicas foram os principais problemas apontados por 11,49% dos participantes. Em terceiro lugar, com 11,04% das opiniões, Ações de Apoio à Segurança Pública e, em quarto lugar, Transporte Coletivo foi apontado como um problema da cidade para 6,87% das pessoas que responderam ao questionário eletrônico. “As opiniões do cidadão jundiaiense já começam a nos sinalizar as áreas que merecem nossa atenção”, analisou o secretário. 

As demandas apontadas pelos participantes não refletiram, no entanto, na percepção que as pessoas têm sobre a cidade como um todo: 30,25% deram nota sete e 24,68% avaliaram com a nota oito a qualidade de vida oferecida a todos os jundiaienses. “Esta avaliação reflete que estamos no caminho certo”, comentou o prefeito Miguel Haddad quando soube dos resultados. A avaliação do prefeito está em sintonia com a opinião dos participantes da Consulta Pública: 62,76% dos jundiaienses estão satisfeitos morando em Jundiaí e satisfeitas morando em Jundiaí e 43,15% acreditam que do ponto de vista da qualidade de vida, Jundiaí está no rumo certo.

Mulheres foram, mesmo, a maioria
Ao longo dos dois meses, as mulheres foram maioria em todas as parciais divulgadas pela Prefeitura de Jundiaí por meio da secretaria de Finanças. Das 1.775 pessoas que participaram desta edição, 925 foram mulheres e 850 foram homens. “A mulher é uma excelente planejadora; especialmente aquela que administra sua casa e que, além das obrigações profissionais, ela sabe da importância de se definir prioridades no orçamento”, analisou o secretário de Finanças, José Antonio Parimoschi. “A mulher tem mais sensibilidade para os problemas sociais”, completou.