29/6/2011 - Jundiaí - SP

Elas são as vozes ocultas do Paço Municipal

da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

Entre rojões, pipoca, quentão, bandeirolas coloridas e trajes típicos da época, uma pausa num mês genuinamente junino para cumprimentar uma profissional que poucos veem no dia a dia, mas não podem abrir mão do seu trabalho: a telefonista. Dia 29 de junho é o dia delas, indispensáveis no atendimento ao público. E, na Prefeitura de Jundiaí, quatro profissionais cumprem a missão de ser, sem, trocadilho, a ligação entre a necessidade do munícipe e a prestação do serviço. 

Veleide Brandão, Regina de Oliveira e Rosemarie Nardo Lopes de Oliveira – e até algumas semanas atrás, Sueli Agostinho, que acaba de conquistar merecida aposentadoria – são as telefonistas do Paço. Todas com 19 e 24 anos de profissão, só no serviço público, acumulando, mais do que experiência, conhecimento da rotina da Prefeitura. Cada uma delas sabe, de cor e salteado, para onde transferir a ligação e com quem, exatamente, o munícipe deve falar. “Informação é fundamental no nosso trabalho”, comenta Veleide. Rosemarie completa e acrescenta também paciência e disposição para ajudar quem está do outro lado da linha. “Muitas vezes a pessoa não sabe ao certo com quem falar ou como resolver o problema e nós temos que auxiliá-la da melhor maneira”, diz Rose, como é conhecida no Paço.



Regina faz considerações também sobre o papel da telefonista no serviço o público. Por se tratar de uma prefeitura, as pessoas estão sempre ligando atrás de informação sobre um serviço, para resolver algum problema, dentre outras necessidades. “”Nós não podemos deixar de atender satisfatoriamente e, para isso, existe a necessidade de estar sempre bem informada sobre todas as secretarias”, afirma. “É quase uma extensão do 156”, avalia Sueli, que, aposentada, sempre que pode, dá uma passadinha no antigo posto de serviço para rever as amigas. “Foram 14 anos aqui e eu ainda não me desliguei”, disse.


Ligação dos famosos


Ser telefonista num órgão público tem outras vantagens, como apontam as profissionais da Prefeitura. Poder conversar com pessoas famosas e importantes é uma delas. Rose, Suely, Regina e Veleide destacam alguns famosos que já entraram em suas linhas, como o cantor Moacir Franco, o ator Marcos Frota e autoridades como governadores, senadores, entre outros.


Fundo Social forma telefonistas


Ana Nalin Silvério tem uma satisfação a mais na sua carreira de telefonista: desde 1998 é a responsável por formar todos os anos dezenas de novas profissionais para o mercado de trabalho. Ela é a professora do curso oferecido gratuitamente pelo Fundo Social de Solidariedade. Conhecedora de todas as mudanças que o sistema de telefonia apresentou ao longo dos anos, Ana considera a profissão de telefonista muito mais do que um contato do outro lado da linha. “A pessoa tem que ser versátil, saber se comunicar muito bem e ter jogo de cintura para resolver situações inusitadas”, diz. Seu curso tem duração de três meses e a carga, segundo ela, é pesada. Há muita teoria e muito treinamento também. Para a professora, o mercado lá fora é muito concorrido e a boa formação vai contar pontos na hora da disputa. “ Eu sou exigente, mas minhas alunas reconhecem, depois, o quanto isso faz a diferença para elas, que estão entrando no mercado”, diz.


Nesta quarta-feira (29), quando você ligar no Paço Municipal e ouvir uma voz dizendo “Prefeitura, bom dia”, tenha certeza de que não é só um jargão do dever de ofício: Rose, Veleide e Regina, de verdade, desejam que você, realmente, tenha um bom dia.