10/8/2011 - Jundiaí - SP

Oficinas encerram discussões sobre cidade do futuro

da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

Social, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Mobilidade, Desenvolvimento Econômico e Implementação foram os temas debatidos pelos participantes que se inscreveram nas oficinas que encerraram o Seminário Internacional de Planejamento Urbano que a Prefeitura de Jundiaí organizou entre os dias 8 e 9 de agosto.

A mais procurada, Desenvolvimento Urbano e Mobilidade, discutiu, por exemplo, as novas necessidades, por conta das novas características da cidade. “Mobilidade e Sustentabilidade são os dois grandes temas deste seminário”, destacou o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Jaderson Spina, lembrando que as oficinas reuniram de 20 a 50 pessoas cada uma.

O secretário mencionou também que durante um dia e meio de discussões, os três módulos receberam quase 400 pessoas cada um. “Do ponto de vista da participação das pessoas e das discussões técnicas, acredito que o seminário atingiu seu objetivo. As oficinas vão reunir as últimas contribuições dos participantes”, explicou Spina.


Todas as contribuições das oficinas foram entregues ao arquiteto Pedro Taddei, presidente da FUPAM (Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente). A empresa foi contratada para dar suporte à Prefeitura na revisão do Plano Diretor. “Nosso papel é contribuir com diretrizes de longo prazo”, explicou. “Jundiaí conseguiu reunir ideias e conceitos e se desenvolveu baseada nestas informações e teve sucesso até o momento. Agora, precisamos discutir o que queremos para o futuro”, completou.

Antonio Panizza, diretor de Planejamento, explicou que o seminário foi organizado com o objetivo de somar conhecimento para colaborar com a revisão do Plano Diretor de Jundiaí. “A ideia é alcançarmos encaminhamentos palpáveis para a nossa cidade. Não estamos propondo soluções, estamos somando conhecimento porque as discussões são bastantes complexas”, resumiu.

A Jundiaí do futuro

Durante as oficinas, mediadas pela arquiteta Sylvia Angelini (Social), pela engenheira agrônoma, Renata Mauro Freire (Meio Ambiente), pelo economista Mariland Righi (Desenvolvimento Econômico), pelo arquiteto Araken Martinho (Desenvolvimento Urbano e Mobilidade) e pelo economista José Roberto Rizzotti (Implentação), os participantes puderam expor suas opiniões, apontando possíveis caminhos para que a Jundiaí de hoje se transforme na Jundiaí que atenda todas as necessidades da população, no futuro.

Nestes dois dias recebemos informações preciosas e globalizadas. A partir das experiências de outros países podemos tirar ideias para Jundiaí”, comentou Célia Benassi, presidente do Proempi Jundiaí, que participou da oficina de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade. “Agora, nas oficinas, reunimos a nossa impressão da cidade com as colocações dos palestrantes. Acredito que temos que estudar os vazios urbanos, por exemplo. Este é o primeiro passo para nos aproximarmos da cidade que queremos”, comentou.

O historiador João Borin também concorda com Célia. Para ele, o seminário abriu a cabeça das pessoas. “Iniciativa positiva e bastante proveitosa: os palestrantes convidados foram muito bem escolhidos. Gostei muito de ter participado, ter acompanhado todas as apresentações e discussões, que trouxeram novas idéias e novas possibilidades”, comentou. Para ele, a realização das oficinas, deu voz às pessoas. “Durante as discussões nas oficinas, as pessoas colocaram suas impressões a partir de tudo que ouviram e viram nestes dois dias. Foi muito importante”, comentou, Borin, que participou da oficina Social.