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6/4/2011= - Jundiaí - SP

Pesca Econômica ganha mais quatro pontos e é opção para a Semana Santa




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

Os consumidores de pescados das barracas da Pesca Econômica ganham, nesta quarta-feira (06) mais quatro pontos onde poderão adquirir os produtos. Essa expansão, segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Jorge Yatim, se deve ao sucesso que o programa vem obtendo junto à população desde sua implantação, em 1994. “As barracas da Pesca Econômica incentivaram a população a um consumo maior de peixes fora de épocas como a Semana Santa e isso fez com que o programa se adequasse ao crescimento da demanda”, comenta o secretário. Só no ano passado, foram comercializados nos três pontos de venda da cidade 13 toneladas de peixes diversos.

Atualmente nos bairros Vila Maringá, Santa Gertrudes e Parque Eloy Chaves, as barracas estão sendo ampliadas com novos pontos no Jardim Santa Gertrudes (parte baixa), Fazenda Grande, Jardim do Lago e Colônia. O funcionamento, em todos eles, é de terça a sexta-feira, das 8 às 13 horas. Neste ano, excepcionalmente na sexta-feira santa, dia 22 de abril, haverá pontos de venda também nos bairros Vila Hortolândia e Almerinda Chaves.



O permissionário Leandro Bernardo, há 18 anos à frente das barracas da Pesca Econômica, diz que já conhece a clientela pelo nome e sabe até que tipos de pescados as pessoas gostam mais. Segundo ele, há uma interação muito grande com os consumidores, o que é observado pela troca de informações, como por exemplo, sobre o melhor produto para determinada ocasião e até mesmo orientações de como preparar melhor o peixe. “As pessoas perguntam bastante sobre o peixe e querem saber até como preparar melhor o prato. A gente acaba criando uma proximidade com o cliente”, diz Leandro. Mas uma coisa é certa: a sardinha, de longe, é o peixe mais consumido, com uma média de 200 quilos vendidos por semana.

O casal Hilário e Ana Mucci, que mora na Vila Maringá, conta que pelo menos uma vez por semana faz questão de acrescentar o peixe no cardápio. E confirma o sucesso da sardinha, que pode ser consumida nas mais diversas formas. Para o casal, o melhor jeito é em forma de escabeche. Como fazer é muito fácil: pega-se um quilo de sardinha limpa, divide a quantidade de maneira a permitir formar três camadas numa panela de pressão. No fundo da panela, coloca-se tomate, cebola picada e pimentão. Acrescenta uma camada de sardinha, com elas perfiladas, e repete o processo duas vezes. Por último, um copo de óleo, um copo de água e meio copo de vinagre. Deixa cozinhar por cerca de uma hora, em fogo baixo. Dona Ana dá uma dica importante: o prato só vai estar pronto após esfriar e, durante esse tempo, não se deve abrir a panela. “Fica uma delícia no pão”, comenta a dona da receita.


Curiosidade: o peixe que vira bacalhau


Leandro Bernardo comenta um dado curioso que poucas pessoas se importam em pesquisar: o peixe que dá lugar ao bacalhau se chama, originalmente, Abrotea. Olhando para ele, em nada lembra o tradicional bacalhau nas bancas dos supermercados. Acontece que só depois do processo de salga (é assim que classificam) é que ele passa a se chamar bacalhau. 


E, para lidar com o Abrotea, cujo quilo custa cerca de R$ 19,00, ninguém melhor do que dona Inês Coraíne Torre, cliente da Pesca Econômica na Vila Maringá. Ela conta que na forma original o peixe fica tão ou mais saboroso que o bacalhau propriamente. E prepará-lo é a coisa mais simples do mundo. Você vai precisar de um exemplar bem avantajado, de um quilo e pouco mais ou menos. Deixar de molho de um dia para outro, trocando a água, para tirar o sal. Depois, coloca-se o peixe em uma travessa refratária, distribuindo rodelas de batatas levemente douradas em óleo quente em volta dele e depois cobrir com muitas fatias de queijo mussarela, cheiro verde e, se quiser, um pouco de queijo ralado também. Basta levar ao forno deixar assar até ficar no ponto, quando todo o queijo terá derretido e se espalhado por sobre o peixe. “Nem cachorro come”, brinca dona Inês, que é consumidora de outros tipos de peixe também, como o cação e a corvina. Para a Semana Santa, essa dica é muito apropriada.


O diretor de Agricultura e Abastecimento da SMAA, Edílson Chrispim, comenta que as barracas da Pesca Econômica têm uma vantagem sobre os pescados congelados dos supermercados. “As barracas só trabalham com produtos frescos, comprados dia sim, dia não”, informa. De acordo com o permissionário Leandro Bernardo, os congelados também têm qualidade mas são ofertados nessa condição por conta da logística dos supermercados, que é bem diferente. “Mas peixe é sempre peixe e vale a pena consumi-lo”, conclui Chrispim. Nas barracas do programa pode-se encontrar o bacalhau/abrotea, tilápia, sardinha, corvina, bagre e cação, entre outros. 


Confira o calendário da Pesca Econômica no mês de abril


05 - Terça-feira - . Vila Maringá

06 - Quarta-feira - Santa Gertrudes (parte alta e baixa)
07 - Quinta-feira - Eloy Chaves e Fazenda Grande 
08 - Sexta-feira - Colônia

12 - Terça-feira - Vila Maringá e Jd. Lago

13 - Quarta-feira - Santa Gertrudes (parte alta e baixa)
14 - Quinta-feira - Parque Eloy Chaves e Fazenda Grande 
15 - Sexta-feira - Colônia

“SEMANA SANTA”


19 - Terça-feira - Vila Maringá e Jd. Lago

20 - Quarta-feira - Santa Gertrudes (parte alta e baixa)

21 - Quinta-feira - Eloy Chaves , Fazenda Grande e Colônia

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