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30/9/2011 - Jundiaí - SP

Secretaria de Saúde tem orientações sobre coqueluche




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

O Brasil registrou 593 casos de coqueluche neste ano. Deste total, 451 ocorreram em crianças menores de um ano. A doença, que pode levar à morte, especialmente os recém-nascidos, volta a ser encarada como um problema de saúde pública. Em Jundiaí, o último caso da doença foi registrado em 2009, mas a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, alerta quanto a importância da prevenção, feita por meio de vacinação em crianças.

A vacina contra coqueluche faz parte do calendário do Ministério da Saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 50 milhões de casos de coqueluche no mundo todos os anos, com cerca de 300 mil mortes. É a quinta maior causa de óbitos em crianças abaixo de cinco anos de idade entre as doenças combatidas por vacina. No Brasil, este ano, foram registradas 15 mortes pela doença, sendo sete delas no estado de São Paulo. Foram dois óbitos no Rio de Janeiro e os outros em Roraima, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nos Estados Unidos, o estado da Califórnia é o que apresenta a situação mais grave. Somente em 2010 foram 9.774 casos confirmados, de um total de 27.550 notificações em todo território norte-americano. Dez bebês com apenas dois meses de idade morreram durante o surto. O continente europeu contou com 15.749 casos em 2010, sendo 46% deles na Noruega e na Holanda. Na Austrália foram 35 mil registros entre os meses de julho de 2010 e 2011.


Prevenção

A principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação. No Brasil, a vacina tríplice bacteriana – DPT (contra difteria, coqueluche e tétano) é aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade. Doses extras de reforço ao calendário infantil são recomendadas aos 15 meses de idade e no período escolar, entre 4 e 6 anos. Já estão disponíveis vacinas de uso adulto contra a doença, porém as mesmas não fazem parte do calendário de vacinação estabelecido pelo Ministério da Saúde.

A doença é transmitida pelo ar por meio de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. Estudos divulgados entre 2004 e 2007 apontam que os adultos são os principais transmissores da doença aos recém-nascidos: mães (33%), pais (16%), irmãos (19%) e avós (8%). A doença é altamente contagiosa e atinge o trato respiratório, causando intensa bronquite.

Diagnóstico

O diagnóstico laboratorial da coqueluche é feito por meio de exame de cultura de secreção. Por se tratar de uma doença de notificação compulsória, no momento da suspeita do caso o profissional deve comunicar a Vigilância Epidemiológica, que vai desencadear ações de busca das pessoas que tiveram contato com o possível portador da doença e desenvolver o bloqueio vacinal, se ncessário.

Caso suspeito

Toda pessoa, independente da idade e situação vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou mais, associada a vômitos pós-tosse, ou que tenha tido contato com um caso confirmado de coqueluche deve procurar orientação médica. A doença evolui em três fases sucessivas: catarral, paroxística e de convalescença.

As principais complicações decorretnes da doença são as convulsões, pneumonias, encefalopatias e morte.



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