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11/3/2011 - Jundiaí - SP

Simulador de vôo é o primeiro passo. Engenheiro anuncia centro de formação de pilotos




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

Da Incubadora de Empresas para o Parque Tecnológico de Jundiaí. Esta é meta do engenheiro e professor da Unicamp, Milton Flávio de Macedo, da Aura Indústria e Comércio de Aparelhos Eletrônicos. Hoje (10), ele apresentou ao prefeito Miguel Haddad o projeto para simulador de voo de helicóptero, desenvolvido pela sua empresa e que vai ser financiado pelo Finep, (Financiadora de Estudos e Projetos), órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

O simulador de voo é o primeiro passo para um projeto ainda maior: a criação de um centro de formação de pilotos de helicóptero que será desenvolvido no Parque Tecnológico de Jundiaí. “No Parque Tecnológico, teremos simulações reais e virtuais. Hoje, no Brasil, só existem simulações reais. Atualmente, para fazer aulas, os pilotos são encaminhados aos Estados Unidos e pagam até seis mil dólares por hora/aula”, comparou Macedo.



O projeto é inédito no Brasil. De acordo com Macedo, a novidade vai permitir ao aluno ter a exata noção de uma cabine de helicóptero, com movimentos e sons similares e imagens em três dimensões. “As principais vantagens estão na segurança patrimonial e pessoal. No Brasil, o futuro piloto sai da sala de aula diretamente para o helicóptero. A segurança do aparelho que é um investimento caro, além da segurança do piloto, precisam ser levadas em consideração”, defendeu.


Macedo concorreu com outros 993 inscritos na FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Destes, apenas 20 foram aprovados e, entre eles, o da Aura, que vai receber R$ 2,2 milhões para o desenvolvimento do projeto que está pronto em aproximadamente um ano. “Em dois anos, já estaremos replicando o simulador e com o centro de formação em funcionamento”, explicou o professor.


O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ari Castro Nunes Filho, reforçou a importância do Parque Tecnológico para empresas como a Aura. “O projeto do parque está em estudos pela Unicamp. Já temos a área para instalação definida. E a sua vocação também. O parque será multifuncional, ou seja, qualquer empresa comprovadamente da área tecnológica poderá fazer parte do projeto”, explica.


O prefeito Miguel Haddad ficou bastante impressionado com o projeto e fez questão de conhecê-lo pessoalmente. “Estou impressionado. Fiz questão de conhecer o simulador de vôo e seu idealizador. Ideias como esta nos estimulam a continuar trabalhando e apoiando a Incubadora de Empresas”, destacou lembrando da importância do projeto Incubadora, que é desenvolvido em Jundiaí há nove anos, para os empreendedores. “Nestes anos todos, muitas empresas nasceram aqui. Este projeto vai trazer divulgação em dimensões internacionais para a cidade. É ótimo para Jundiaí, além da geração de empregos e de impostos, a proposta de inovação e tecnologia também é muito importante. Vamos nos tornar referência neste segmento. Isso é muito importante”, completou Miguel.


“Se tivéssemos dois mil pilotos, todos estariam empregados”


O professor e pesquisador da Unicamp explicou que a procura por pilotos de helicópteros é muito grande. Ele deu o exemplo da Petrobrás que para chegar à área de Pré Sal só se utiliza de helicópteros. “Os salários são altos. Se tivéssemos dois mil pilotos no Brasil, todos estariam empregados. A escassez de mão de obra é gritante”, apontou. “Para treinar um piloto, a Petrobrás envia seus profissionais aos Estados Unidos e investe até 6 mil dólares por hora”, exemplificou.


No Brasil, existem simuladores não homologados que cobram R$ 130,00 por hora, mas segundo o professor, é uma espécie de vídeo game. “O simulador que vamos propor, homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), terá um investimento de R$ 400,00/hora”.


Os treinamentos para pilotos exigem o mínimo de 100 horas e um período de estudos de um ano. O Brasil possui a maior frota de helicópteros do mundo, são 800 aeronaves. “Nos Estados Unidos, para cada 20 helicópteros, existe um simulador de voo. No Brasil, temos 800 aeronaves e nenhum simulador. Temos a defasagem de pelo menos 40 equipamentos”, comparou Macedo.



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